Madrugámos para fugir ao calor, reunindo-nos no Parque da Câmara às 06.30 horas de Sábado, dia 7, desta vez em direcção à Região dos Templários.
Tivemos como primeiro destino a vila medieval de Óbidos, uma das nossas maravilhas, conservando, dentro das suas altivas muralhas, séculos de História. Recortada por ruas estreitas e sinuosas, engalanadas, a cada passo, das mais variadas flores, foi vila preferida da nossa antiga monarquia, para repouso ou refúgio das desavenças da corte.
Seguimos para a Nazaré, onde almoçámos e fizemos uma curta visita à sua marginal, na “Praia”, bem como ao “Sítio”, cujo promontório está ligado à lenda de Nossa Srª da Nazaré, que salvou D. Fuas Roupinho de cair pelo precipício quando perseguia um veado. Em acção de Graças, foi mandada erigir, junto ao mesmo, a Ermida da Memória.
Passando por Alcobaça, fizemos nova paragem junto ao Mosteiro da Batalha, património da Humanidade, construído no cumprimento do voto feito por D.João I à Virgem, de lhe dedicar um mosteiro se derrotasse o invasor castelhano na histórica Batalha de Aljubarrota.
Rumámos, seguidamente para Fátima, mundialmente conhecida pelas aparições da Virgem Maria aos pastorinhos. Aí, tivemos algum tempo livre para visitar o Santuário e a Capelinha das Aparições.
Passando por Abrantes, dirigimo-nos ao nosso alojamento, a Herdade de Cadouços, admirável unidade hoteleira, com um novo conceito de Turismo Rural, conciliando o aspecto rústico das suas habitações, com as comodidades de um 4 estrelas, tudo inserido numa paisagem serena de campo à beira rio. Após o jantar, de salientar um momento de lazer, em que, animadamente, felicitámos o Presidente da Associação, Sr. Trocado , pelo seu aniversário, e fomos oficialmente apresentados à famosa girafa “Gisela”, também homenageada nesse convívio, com direito a Bolo, Discurso e Baile (este último de pouca dura, pois o dia fora longo e ansiávamos todos por uma boa cama).
Chegada a manhã, partimos em direcção a Tomar. Devido ao grande afluxo de trânsito, vimo-nos obrigados a almoçar mais cedo, na Quinta da Laurinda, onde se nos juntaram outros grupos, com o mesmo destino. Durante o almoço, de realçar a busca ao “Bobi”, que eu desconfio, deu uma escapadela com a “Gisela”.
Finalmente, fazendo jus ao seu profissionalismo, o nosso simpático motorista Paulo lá conseguiu estacionar o autocarro, (mais uma vez amavelmente cedido pela Câmara Municipal de Albufeira) não muito longe da entrada de Tomar e nós pusemo-nos a caminho.
As previsões de 500.000 visitantes não foram exageradas. Apesar de Tomar ser conhecida pelos seus monumentos fabulosos, como o Convento de Cristo, o Convento de Santa Iria, a Capela de São Lourenço, a Igreja de Santa Maria do Olival, entre outros, neste dia toda a gente veio ver a Festa dos Tabuleiros, ou Festa do Divino Espírito Santo, cuja cristianização pode dever-se à Rainha Santa Isabel. O ponto alto desta festividades era no Domingo de Pentecostes, juntando ricos e pobres sem distinção. A tradição manteve-se com o Cortejo da chegada dos Bois do Espírito Santo, ou Cortejo do Mordomo, o Cortejo dos Tabuleiros, carregados por jovens e cujo tamanho deve igualar a altura de quem o carrega, sendo montado com uma estrutura de canas, sobre um cesto de vime e forrado de 30 pães, emoldurados de fitas multicolores e flores, rematados por uma coroa, no alto.
Neste desfile estão representadas as 16 Freguesias do Concelho. Este ano, desfilaram cerca de 680 tabuleiros, percorrendo as várias ruas da cidade, devidamente enfeitadas com flores pelo chão e colchas pelas janelas, num percurso com cerca de 5 km.
O dia seguinte, é o dia da “Pêza”, em que os pães dos tabuleiros são distribuídos, simbolicamente, pela população e é ofertado pão, carne e vinho às famílias mais necessitadas.
E pronto. Regressámos finalmente, cansados de muito andar mas mais ricos culturalmente e impressionados pela grandiosidade desta festa e pelo fervor com que todo este povo mantém as suas tradições, por muito trabalhosas que elas sejam. Estão certamente de parabéns pelo seu esforço e pelo resultado que tantas centenas de pessoas puderam testemunhar. Bem hajam.
Tivemos como primeiro destino a vila medieval de Óbidos, uma das nossas maravilhas, conservando, dentro das suas altivas muralhas, séculos de História. Recortada por ruas estreitas e sinuosas, engalanadas, a cada passo, das mais variadas flores, foi vila preferida da nossa antiga monarquia, para repouso ou refúgio das desavenças da corte.
Seguimos para a Nazaré, onde almoçámos e fizemos uma curta visita à sua marginal, na “Praia”, bem como ao “Sítio”, cujo promontório está ligado à lenda de Nossa Srª da Nazaré, que salvou D. Fuas Roupinho de cair pelo precipício quando perseguia um veado. Em acção de Graças, foi mandada erigir, junto ao mesmo, a Ermida da Memória.
Passando por Alcobaça, fizemos nova paragem junto ao Mosteiro da Batalha, património da Humanidade, construído no cumprimento do voto feito por D.João I à Virgem, de lhe dedicar um mosteiro se derrotasse o invasor castelhano na histórica Batalha de Aljubarrota.
Rumámos, seguidamente para Fátima, mundialmente conhecida pelas aparições da Virgem Maria aos pastorinhos. Aí, tivemos algum tempo livre para visitar o Santuário e a Capelinha das Aparições.
Passando por Abrantes, dirigimo-nos ao nosso alojamento, a Herdade de Cadouços, admirável unidade hoteleira, com um novo conceito de Turismo Rural, conciliando o aspecto rústico das suas habitações, com as comodidades de um 4 estrelas, tudo inserido numa paisagem serena de campo à beira rio. Após o jantar, de salientar um momento de lazer, em que, animadamente, felicitámos o Presidente da Associação, Sr. Trocado , pelo seu aniversário, e fomos oficialmente apresentados à famosa girafa “Gisela”, também homenageada nesse convívio, com direito a Bolo, Discurso e Baile (este último de pouca dura, pois o dia fora longo e ansiávamos todos por uma boa cama).
Chegada a manhã, partimos em direcção a Tomar. Devido ao grande afluxo de trânsito, vimo-nos obrigados a almoçar mais cedo, na Quinta da Laurinda, onde se nos juntaram outros grupos, com o mesmo destino. Durante o almoço, de realçar a busca ao “Bobi”, que eu desconfio, deu uma escapadela com a “Gisela”.
Finalmente, fazendo jus ao seu profissionalismo, o nosso simpático motorista Paulo lá conseguiu estacionar o autocarro, (mais uma vez amavelmente cedido pela Câmara Municipal de Albufeira) não muito longe da entrada de Tomar e nós pusemo-nos a caminho.
As previsões de 500.000 visitantes não foram exageradas. Apesar de Tomar ser conhecida pelos seus monumentos fabulosos, como o Convento de Cristo, o Convento de Santa Iria, a Capela de São Lourenço, a Igreja de Santa Maria do Olival, entre outros, neste dia toda a gente veio ver a Festa dos Tabuleiros, ou Festa do Divino Espírito Santo, cuja cristianização pode dever-se à Rainha Santa Isabel. O ponto alto desta festividades era no Domingo de Pentecostes, juntando ricos e pobres sem distinção. A tradição manteve-se com o Cortejo da chegada dos Bois do Espírito Santo, ou Cortejo do Mordomo, o Cortejo dos Tabuleiros, carregados por jovens e cujo tamanho deve igualar a altura de quem o carrega, sendo montado com uma estrutura de canas, sobre um cesto de vime e forrado de 30 pães, emoldurados de fitas multicolores e flores, rematados por uma coroa, no alto.
Neste desfile estão representadas as 16 Freguesias do Concelho. Este ano, desfilaram cerca de 680 tabuleiros, percorrendo as várias ruas da cidade, devidamente enfeitadas com flores pelo chão e colchas pelas janelas, num percurso com cerca de 5 km.
O dia seguinte, é o dia da “Pêza”, em que os pães dos tabuleiros são distribuídos, simbolicamente, pela população e é ofertado pão, carne e vinho às famílias mais necessitadas.
E pronto. Regressámos finalmente, cansados de muito andar mas mais ricos culturalmente e impressionados pela grandiosidade desta festa e pelo fervor com que todo este povo mantém as suas tradições, por muito trabalhosas que elas sejam. Estão certamente de parabéns pelo seu esforço e pelo resultado que tantas centenas de pessoas puderam testemunhar. Bem hajam.
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Ana Cristina Pascoal
Ana Cristina Pascoal
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