31 outubro, 2007

PASSEIO CULTURAL A FÁTIMA

Passeio Cultural a Fátima - 17/18 de Novembro de 2007
PROGRAMA

Locais a visitar:
Sábado dia 17 - Tarde
Exposição Fátima e Luz (Museu do Ouro)..... 15:00 horas
Novo Carmelo de Fátima (a não perder)........ 16:00 horas
Tempo livre após as visitas, até ao jantar...... 19:30 horas
Cerimónias na Capelinha das Aparições........ 21:00 horas
Domingo dia 18
Visita à Nova Basilica da Santíssima Trindade (hora a combinar)
Museu de Cristo....15:00 horas (a não perder)
Hospedagem: Hotel Pax ****
Dia 17
Almoço..........13:00 horas
Jantar............19:30 horas
Dia 18
Pequeno Almoço das 08:00 às 10:00 horas
Almoço...... 13:00 horas
Saída de Fátima pelas 17:00 horas - Hotel







26 outubro, 2007

Brincando com a GRAMÁTICA !!!

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus! Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas: Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Alberto David. Prof. na UATI

ÀS MULHERES DA MINHA VIDA....

Elogio profundamente merecido!"Hoje têm quarenta e muitos anos, inclusive cinquenta e tal, e são belas, muito belas, porém também serenas, compreensivas, sensatas e sobretudo diabolicamente sedutoras, isto, apesar dos seus incipientes pés-de-galinha ou desta afectuosa celulite que capitoneam as suas coxas, mas que as fazem tão humanas, tão reais. Formosamente reais.Quase todas, hoje, estão casadas ou divorciadas, ou divorciadas e casadas, com a intenção de não se equivocar no segundo intento, que às vezes é um modo de acercar-se do terceiro e do quarto intento. Que importa?Outras, ainda que poucas, mantêm um pertinaz celibatarismo, protegendo-o como uma fortaleza sitiada que, de qualquer modo, de vez em quando uma ou outra abre as suas portas a algum visitante.Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!Nascidas sob um qualquer signo, com influência da música dos Beatles, de Bob Dylan, de Lou Reed, do melhor cinema de Kubrick e do início do boom latino-americano, são seres excepcionais.Herdeiras da revolução sexual da década de 60 e das correntes feministas, elas souberam combinar liberdade com coqueteria, emancipação com paixão, reivindicação com sedução.Jamais viram no homem um inimigo, apesar de lhe cantarem algumas verdades, pois compreenderam que a sua emancipação era algo mais do que pôr o homem a lavar a louça ou a trocar o rolo do papel higiénico quando este tragicamente se acaba.São maravilhosas e têm estilo, mesmo quando nos fazem sofrer, quando nos enganam ou nos deixam.Usaram saias indianas aos 18 anos, enfeitaram-se com colares andinos, cobriram-se com suéteres de lã e perderam a sua parecença com Maria, a Virgem, numa noite de sexta-feira ou de sábado, depois de dançar El Raton com algum amigo que lhes falou de Kafka, de Neruda e do cinema de Bergman.No fundo das suas mochilas traziam pacotes de rouge, livros de Simone de Beauvoir e fitas de Victor Jara, e, ao deixar-nos, quando não havia mais remédio senão deixar-nos, dedicavam-nos aquela canção, que é ao mesmo tempo um clássico do jornalismo e do despeito, que se chama "Teu amor é um jornal de ontem".Falaram com paixão de política e quiseram mudar o mundo, beberam rum cubano e aprenderam de cor as canções de Sílvio Rodriguez e de Pablo Milanez, conhecerem os sítios arqueológicos, foram com seus namorados às praias, dormindo em barracas e deixando-se picar pelos mosquitos, porque adoravam a liberdade e, sobretudo, juraram amar-nos por toda a vida, algo que sem dúvida fizeram e que hoje continuam a fazer na sua formosa e sedutora madureza.Souberam ser, apesar de sua beleza, rainhas bem educadas, pouco caprichosas ou egoístas. Deusas com sangue humano. O tipo de mulher que, quando lhe abrem a porta do carro para que suba, se inclina sobre o assento e, por sua vez, abre a do seu companheiro por dentro.A que recebe um amigo que sofre às quatro da manhã, ainda que seja seu ex-noivo, porque são maravilhosas e têm estilo, ainda que nos façam sofrer, quando nos enganam, ou nos deixam, pois o seu sangue não é suficientemente gelado para não nos escutar nessa salvadora e última noite, na qual estão dispostas a servir-nos o oitavo uísque e a colocar, pela sexta vez, aquela melodia de Santana.Por isso, para os que nascemos entre as décadas de 40 e 60, o dia da mulher é, na verdade, todos os dias do ano, cada um dos dias com suas noites e seus amanheceres, que são mais belos, como diz o bolero, quando está você.Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!" Este texto, que eu assumo na plenitude, foi-me enviado pelo meu querido Amigo António Melo e desconhecemos quem seja o seu autor.

Publicado por: Alberto David. Prof. Na UATI

O IBÉRIA: o bar (1)

Lisboa era a capital do Império e o Chiado o centro dessa capital. De manhã e tarde, nas pastelarias do Chiado a Marques, a Benard e a Garrett e no Café da Brasileira, podiam ver-se muitos estrangeiros, damas e cavalheiros, refugiados da Guerra. Procuravam paz ou, daqui, um ponto de partida para recomeçarem novas vidas em horizontes menos sombrios. Havia outros que pela Guerra escutavam, ouviam e informavam, numa ou noutra direcção, quando não nas duas.Nos fins de tarde, a Baixa lisboeta era bela e cosmopolita. As senhoras e as meninas, impecavelmente vestidas e enchapeladas, subiam e desciam as asseadas ruas, contemplando as montras das lojas, onde sempre havia alguma coisa para vender. Os olhares mortiços dos galãs de turno, dissecados por Eça, quase cem anos antes, com os seus piropos brejeiros, de maior ou menor graça, não conseguiam dissipar a terrível tensão da Guerra. A Europa destruía-se em ódio e sangue.Na rua Ivens, em frente ao Grémio Literário, com a porta de ferro e um guarda-vento sempre fechado, ficava o restaurante-bar Ibéria. Era isso mesmo: um restaurante e bar ao mesmo tempo. Tinha uma cozinha espectacular, até 1974. Preparava opíparos almoços para banqueiros, políticos, industriais e comerciantes, todos de reconhecida notoriedade. Ao jantar vinham boémios, engatatões e senhoritas liberais, – delicadas damas, teúdas e manteúdas por ricos africanistas e alentejanos –, a procurarem na boémia, a mezinha para as mórbidas neurastenias.Em páginas de talento, ficou o Ibéria retratado no livro de Luís Stau-Monteiro "Angústia para o jantar ". O escritor deliciou-nos com a sátira do seu humor, resplendoroso e corrosivo, e um poder de sedução invulgar de cultura e génio.Paz à sua alma!O Ibéria era diariamente uma festa. As mesas a imitar távolas do século XVII, das estalagens francesas e das fondas espanholas, as pinturas de soturnos cavalheiros e vetustas damas, pingadas das paredes, lembravam Goya em dia de azia. A luz mortiça, coada pelas pequenas janelas, davam-lhe ambiente de casa mortuária. Tudo isto nada tinha a ver com o bulir das gentes que passavam na rua.Tinha o restaurante a forma de um rectângulo, um bar, escondido sob o arco abatido limitado por um balcão, feito de ripas sobrepostas. As mesas, paralelas às paredes e aparelhadas de cadeirões, tinham bancos e cadeiras forradas a couro.

Continua

Bernardino Louro
Publicado por: Alberto David. Prof. na UATI

VISITA A FÁTIMA

“VISITA DE ESTUDO A FÁTIMA”
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A ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE ALBUFEIRA TEM O GRATO PRAZER DE COMUNICAR A TODOS OS SEUS ASSOCIADOS QUE, NO ÂMBITO DAS SUAS ACTIVIDADES DE CARÁCTER CULTURAL E DE LAZER, VAI REALIZAR, NOS PRÓXIMOS DIAS 17 E 18 DE NOVEMBRO, UMA VISITA DE ESTUDO A FÁTIMA.
NESTA VISITA DE ESTUDO, QUE TERÁ O SEU INÍCIO ÀS 07H00 DO DIA 17 DE NOVEMBRO, NO SÍTIO DO COSTUME (ESTACIONAMENTO DOS AUTOCARROS DA CMA), IREMOS TER A OPORTUNIDADE DE APRECIAR NÃO SÓ O SANTUÁRIO E A CAPELINHA DAS APARIÇÕES, MAS TAMBÉM A NOVA IGREJA DA SANTÍSSIMA TRINDADE E O NOVO MUSEU DA VIDA DE CRISTO.
O PREÇO DA INSCRIÇÃO, EM REGIME DE TUDO INCLUÍDO, É DE 60,00 EUROS POR PESSOA, EM QUARTO DUPLO.
DEVIDO À LOTAÇÃO DO AUTOCARRO, SÓ SERÃO ACEITES AS CINQUENTA PRIMEIRAS INSCRIÇÕES, AS QUAIS, POR RAZÕES QUE SE PRENDEM COM A PREPARAÇÃO ATEMPADA DE TODO O PROCESSO, DESIGNADAMENTE RESERVAS DE ALOJAMENTO E DE RESTAURANTES, DEVERÃO SER FORMALIZADAS E LIQUIDADAS, IMPRETERIVELMENTE, ATÉ AO DIA 09 DE NOVEMBRO DE 2007, NA SEDE DA NOSSA ASSOCIAÇÃO.

ALBUFEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2007.
A Direcção,
NOVOS SÓCIOS.


ADÍLIA MARIA DA SILVA CANELAS
Rua Fernando Pessoa, nº. 1, Páteo
8200-372 ALBUFEIRA

ALFREDO JOSÉ ALUÍSIO LOPES PEREIRA
Casa Seis Faróis – Cerro d’Águia
8200-319 ALBUFEIRA

MARIA ISABEL MARTINS GOMES CARREIRA
Rua Eugénio de Andrade, nº. 7
8200- ALBUFEIRA

ANIBAL DUARTE FERREIRA PINTO
Cerca Velha, Cx. Postal 58
8201-906 PADERNE ABF.


Assoc.Amigos Albufeira,

24Outubro 2007

RISOTERAPIA

CARTA DE UMA MÃE ALENTEJANA

Mê querido filho:
Escrevo-te algumas linhas apenas pra saberes que tou viva. Tou-te a escrever devagar, pois sei que nã sabes ler depressa.
Nã vás reconhecer a nossa casa quando voltares, pois nós mudamos-nos. Temos uma máquina de lavar rôpa, mas nã trabalha muito bem, a semana passada puz lá catorze camisas, puxei a corrente e nunca mais as vi.
Acerca do tê pai, ele arranjou um bom emprego, tem 1.500 homens debaixo dele, pois agora está cortando a relva do cemitério.
A magana da tua irmã Maria teve bébé esta semana, mas sabes, eu nã consegui saber sé menino ó menina, portanto nã sei sês ti ó tia.
O té ti Patrice afogou-se a semana passada num depósito de vinho, lá na adega cuprativa, alguns compradris tentaram salvá-lo mas sabes, ele lutou bravamente contra eles. O corpo foi cremado mas levou três dias pra apagar o incêndio.
Na quinta fêra fui ao médico e o té pai foi comigo. O médico pôs-me um pequeno tubo na boca e disse-me pra nã falari durante dez minutos. Atão nã sabes que o té pai ofereceu-se logo pra comprar o tubo ao médico.
Esta semana só choveu duas vezes. Na primeira vez choveu durante três dias e na segunda choveu durante quatro dias. Na segunda fêra teve tanto vento que uma das galinhas pôs o mesmo ovo quatro vezes.
Recebemos uma carta do cangalheiro que informava que se o último pagamento do enterro da tua avó nã fôr fêto no prazo de sete dias, devolvem-na.
Olha,mê filho, cuida-te.
Nã te esqueças de beber munto lête todas as nôtes, antes de interrares os cornos na fronha.
Um bêjo.
Jaquina do Chaparro
PS. Era para te mandar 1o Eros, mas já tinha fechado o invelope, nã tos mandei.
Fica prá próxima, porra!

Zé Manel Cachola.
PARABENS A VOCÊ
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A Associação dos Amigos de Albufeira vem por este meio dar os Parabéns aos seus Associados, aniversariantes na segunda quinzena de Outubro, a seguir indicados:
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António Mário Bacalhau T. Xabregas
Maria de Fátima Fernandes Pais
Maria Helena Proença Pedroso E. Oliveira
Vítor Manuel Ramos Velez Frazoa
João António Granadeiro Piscarreta
Amândio Manuel Martins Bailote
Luís Manuel Dias Guerreiro
Glória do Céu Rocha Damos
Juvenália Gomes Cristina Silva Nunes
José Francisco dos Santos
Ester Maria Assis de Macedo Vieira
Maria Isabel Pedroso Duarte Fernandes
Manuel Gonçalves Despacha


Albufeira 24 Outubro 2007

MAGUSTO DE S.MARTINHO

COMUNICADO

MAGUSTO DE S. MARTINHO
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A ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE ALBUFEIRA, A EXEMPLO DOS ANOS ANTERIORES, VAI LEVAR A EFEITO NO DIA 11 DE NOVEMBRO, COM INICIO ÀS 17,00 HORAS, NO LARGO JUNTO DA SUA SÉDE SOCIAL, O HABITUAL “MAGUSTO DE S. MARTINHO”.

OS INTERESSADOS EM CONNOSCO COLABORAR NESTA INICIATIVA, DEVEM SER PORTADORES DA SUA MERENDA, FICANDO A CARGO DA ORGANIZAÇÃO APENAS A ANIMAÇÃO MUSICAL, AS CASTANHAS, A ÁGUA-PÉ E O FOGAREIRO.


NÃO FALTEM. A TARDE É VOSSA.


A DIRECÇÃO

CONDOLENCIAS


CONDOLENCIAS

A ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE ALBUFEIRA, AO TOMAR CONHECIMENTO DO FALECIMENTO, NO PASSADO DIA 23 DE OUTUBRO, DA SUA ASSOCIADA MARIA DO NASCIMENTO NICOLAU CARMO OLIVEIRA, EXPRESSA A TODA A FAMILIA AS MAIS SENTIDAS CONDOLENCIAS.
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A DIRECÇÃO

22 outubro, 2007

PASSEIO A ANDALUZIA


Passeio Andaluzia organizado pelos Amigos de Albufeira.

16 outubro, 2007

POESIA

A minha paixão é o mar
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A minha paixão é o mar,
Uns restos de maresia
Que trouxe das infâncias, longe,
Quando havia ilhas. Outro resto
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É cantar
Assim à distância
Um corpo que não teve
Limites, Só delicadas
Armadilhas.
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Poesia de Casimiro de Brito
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(fragmento 239, do segundo Livro das Quedas.
Inédito)
Pequena nota biográfica:

Casimiro de Brito, nascido em Loulé em 1938.Estudou em Faro e depois em Londres, no Westfield College. No final da década de sessenta viveu na Alemanha. Passou a viver em Lisboa, em 1971.

Estes elementos foram retirados da obra Escritores Portugueses do Algarve de ILENA LUIS CANDEIAS GONÇALVES.

PARABÉNS A VOCÊ !!!

A Associação dos Amigos de Albufeira vem por este meio dar os Parabéns aos seus Associados, aniversariantes na primeira quinzena de Outubro, a seguir indicados:
JOSÉ AFONSO ALMEIDA GONÇALVES
JOSÉ JACINTO TOMÉ
VIRGÍLIO AUGUSTO CARVALHO
MANUEL RODRIGUES RIBEIRO
MARIA GRAÇA ROCHA NOBRE S. ESTEVES
JORGE MANUEL ANTUNES MAGALHÃES
ERNESTO MORAIS DA COSTA VIGÁRIO
JOSÉ FRANCISCO RAMOS PALHAÇO
MANUEL JOSÉ COELHO RODRIGUES
NOÉMIA JOSÉ BARRADAS
SÉRGIO MANUEL RUIVINHO LEOTE
MARIA ALBERTINA FERNANDES LOUZEIRO
JOSÉ RITA DOS SANTOS
CECÍLIA DO CARMO JESUS VALEROSO
FERNANDO JOSÉ DAS DORES SILVA
MARIA IRENE PEREIRA DA ENCARNAÇÃO CAROLAS
FERNANDO RÉCIO MARQUES SANTOS
BRIGIDA GOMES COELHO
EDUARDO HENRIQUE DE MACEDO VIEIRA
JOAQUIM MANUEL C. PALÁCIOS DA SILVA
DR. FRANCISCO JORGE FONSECA DE SOUSA LÉ
CARLOS MANUEL SOARES RIJO
CÉLIA AMADO PALMA MARTINS
JOSÉ CARLOS GUERREIRO NUNES
JOÃO PESCADA BARRETO

09 outubro, 2007

POESIA NA AAA



O SOB´RANO SOL DE ALBUFEIRA

Albufeira, mar de sol,
Lençol bordado a cores
De flores que são escol
Desta terra dos amores.
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Albufeira, és linda dama,
tens cama no coração.
És condão de amor que inflama
Co´a chama do teu brasão.
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Albufeira, és brancura
Bem pura em tuas areias.
Veias plenas de doçura
Na candura das sereias.
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Albufeira, és um ninho.
Neste cantinho do Sul,
Bule o afecto e o carinho
Em arminho e água azul.
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Albufeira, és maravilha...
Partilhas c´o ser humano
O sob´rano sol que brilha
Trezentos dias por ano.
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Jacinto Ferreira de Sousa Pinto



DO CORAÇÃO VEM A TINTA QUE PINTA A MINHA POESIA

Nascido em Paços de Gaiolo, conc. de Marco de Canaveses, Jacinto Ferreira de Sousa Pinto, pequeno adolescente ainda, sente-se perseguido pelo prazer da poesia como um jogo: este natural pendor acompanha-o nos 25 anos de Angola. No regresso, trazendo consigo um punhado de quadras, é ele próprio que persegue o mistériopoético e desvenda em Albufeira os segredos escondidos da palavra e do poema: «Este embrião de poeta/comigo em Paços nasceu, / mas só atingiu a meta no Algarve, / onde cresceu. »Jacinto fixa-se na redondilha, o ritmo espontâneo da fala em lingua materna. Em verso solto ou preso ao mote, ele mostra-se cativo da rima interna. O livro, a todos acessível, constitui um hino à graça e harmonia da natureza. Crítica enérgica da sociedade, é simultaneamente o canto da poesia como expressão dos valores universais, capaz de mobilizar e transformar o homem. É o elogio do amor personificado na mulher e é o canto e o encanto da criança para quem reverte o produto da obra.
Do Coração Vem a Tinta que Pinta a Minha Poesia é, em suma, a sedução pela palavra e pelo mistério poético, campo imenso de liberdade para o falante, onde se abraçam vontade, criatividade, humildade: «Não há poesia sem arte, / sem arte jamais se faz. / É mais fácil ir a Marte / que criar poesia capaz»




J.Ruivinho Brazão
Publicado por: A.David

07 outubro, 2007

Início das aulas na UATI

A Associação dos Amigos de Albufeira, na voz do seu presidente Manuel Trocado, acompanhado de diversos elementos da Direcção e do coordenador pedagógico Dr. Professor Domingos Coelho, apresentou nas instalações da UATI, a abertura do ano lectivo de 2007/2008, tendo para o efeito convidado todos os Professores e Alunos da UATI, a participar na cerimónia.
Nunca é demais realçar o trabalho e dedicação do casal Alves, assim como de outros colegas na preparação do cocktail de boas vindas ao novo Ano lectivo.

01 outubro, 2007

PARABÉNS A VOCÊ


A Associação dos Amigos de Albufeira vem por este meio dar os Parabéns aos seus Associados, aniversariantes na segumda quinzena de Setembro, a seguir
indicados:
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JOSÉ MANUEL BATISTA DOS SANTOS
ANA MARIA DAS NEVES SILVESTRE
MARIA DO CARMO AREZ CRISTÓVÃO LISBOA
CORREIA JOÃO GONÇALVES VIEIRA CARLOS
ALBERTO DA SILVA GONÇALVES
AURORA CORREIA PALMA BRITO
JOSÉ MANUEL PONTES GONÇALVES ROSIL
JOSÉ CARVELAS CARLOS JORGE
GONÇALVES DUARTINA
MARIA HELDER LONGO
FERNANDES DAMÁSIO
MANUEL RAMINHOS GONÇALVES
VALDMIRO HENRIQUE GONÇALVES ANDRAZ
JOSÉ JOÃO MARTINS CARDOSO
JOSÉ MANUEL DOS SANTOS RIJO
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A Direcção da AAA