17 abril, 2007
09 abril, 2007
04 abril, 2007
Crónica do Mês
A Esmo ...
Nestes tempos de crise de valores, quando o interesse pessoal é o objectivo, parece ser nítida a desorientação e a confusão dos espíritos e nos princípios. Dai que seja, nas recordações e no passado, que cada qual vai procurar a sua bóia salvadora. E basta que seja. Porém, passado é isso mesmo: passado. Não volta mais. Serve apenas para podermos corrigir rumos e alimentar as nostalgias a que nós chamamos saudade. Nada mais.Mas o que me parece mais inquietante é tudo isto acontecer no tempo em que há a informação que se quiser, quando se quiser e do modo que cada um desejar. Desde as notícias do transitório e das vaidades, até ao ensaio mais profundo, desde a globalização imediata das notícias, à narrativa histórica fundamentada, a informação e o conhecimento correm por todos os lados em valados a estourar! E é isso mesmo: corre. Livre e sem tapumes. Sem que seja minimamente aproveitada. Acabara como todas as coisas nas moléculas das gotas de água infinitas que enformam o mar.Vivem-se tempos de liberdade formal e substancial. O homem pode fazer o que quiser, dizer o que lhe dê na gana, ouvir ou não ouvir, aprender ou não aprender, cumprir ou não cumprir e, sobretudo dar opinião ainda que a mesma seja infundada ou até apressada como é o ritmo do tempo que estamos vivendo.Portanto, o alarido é intenso. Ensurdecedor. Falamos todos e ao mesmo tempo. Logo, ninguém quer saber o que diz aquele outro que na praça ou no deserto clama, informa ou insulta. Mas na cidade há quem seja ouvido. Pela repetição do que lhes interessa fazem verdades. Constroem paradigmas. Dizem quem é culto ou ignorante. Quem é fino ou grosso. Quem é moderno e quem mais não é que saudosista. Insultam e avacalham quantos se lhes opuserem. Calam e ignoram quantos queiram mudar o mundo. Mesmo que tenham razão, como escreveu, um dia, o Poeta.E vêm as comparações. Basta que se tenha sido honesto para que seja o paradigma.
Nestes tempos de crise de valores, quando o interesse pessoal é o objectivo, parece ser nítida a desorientação e a confusão dos espíritos e nos princípios. Dai que seja, nas recordações e no passado, que cada qual vai procurar a sua bóia salvadora. E basta que seja. Porém, passado é isso mesmo: passado. Não volta mais. Serve apenas para podermos corrigir rumos e alimentar as nostalgias a que nós chamamos saudade. Nada mais.Mas o que me parece mais inquietante é tudo isto acontecer no tempo em que há a informação que se quiser, quando se quiser e do modo que cada um desejar. Desde as notícias do transitório e das vaidades, até ao ensaio mais profundo, desde a globalização imediata das notícias, à narrativa histórica fundamentada, a informação e o conhecimento correm por todos os lados em valados a estourar! E é isso mesmo: corre. Livre e sem tapumes. Sem que seja minimamente aproveitada. Acabara como todas as coisas nas moléculas das gotas de água infinitas que enformam o mar.Vivem-se tempos de liberdade formal e substancial. O homem pode fazer o que quiser, dizer o que lhe dê na gana, ouvir ou não ouvir, aprender ou não aprender, cumprir ou não cumprir e, sobretudo dar opinião ainda que a mesma seja infundada ou até apressada como é o ritmo do tempo que estamos vivendo.Portanto, o alarido é intenso. Ensurdecedor. Falamos todos e ao mesmo tempo. Logo, ninguém quer saber o que diz aquele outro que na praça ou no deserto clama, informa ou insulta. Mas na cidade há quem seja ouvido. Pela repetição do que lhes interessa fazem verdades. Constroem paradigmas. Dizem quem é culto ou ignorante. Quem é fino ou grosso. Quem é moderno e quem mais não é que saudosista. Insultam e avacalham quantos se lhes opuserem. Calam e ignoram quantos queiram mudar o mundo. Mesmo que tenham razão, como escreveu, um dia, o Poeta.E vêm as comparações. Basta que se tenha sido honesto para que seja o paradigma.
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Alberto David
O Nosso obrigado à U.A.T.I. de Faro
Em retribuição à visita efectuada pelos colegas da aula de Sociologia de Faro às nossas instalações em Albufeira, deslocamo-nos nós desta vez à U.A.T.I., de Faro.Sabiamos de antemão o que nos esperava, a simpatia das nossas Colegas, o que não sabiamos, era do seu entusiasmo, assim como da sua alegria natural, deveras patente em todas as suas caras, ficámos pois cativados.Começámos por uma curta visita ao cemitério da Comunidade Judaica da Cidade,local que decerto muitos de nós nunca lá tinha entrado, para não dizer mesmo desconhecer a sua existência.Além de bem contada a história desta comunidade Judaica e sábiamente explicada através do conhecimento da Srª.Drª.Filomena.Foi uma verdadeira pequena aula, aquela que recebemos à entrada do Cemitério Judaico, só assim ficamos a saber da importância desta comunidade na Capital Algarvia.Encontramos uma outra agradável surpresa no regresso às instalações da U.A.T.I. de Faro, uma classe de Ginástica que nos presenteou com alegria, ritmo e cor uma aula.Já no interior das instalações o Presidente da Associação dos Amigos de Albufeira, Sr.Manuel Trocado teve oportunidade de agradecer a recepção efectuada, seguindo-se o Dr. Canau, sempre jovial, a contar-nos um pouco da sua já longa experiência, neste mundo da U.A.T.I.Atendendo a que se comemorava nesse dia "O Dia do Teatro", ouvimos, boa prosa, e ficamos deliciados com alguns belos poemas, a cargo de um dos responsáveis da U.A.T.I. de Faro.Após estas introduções, deu-se inicio ao festival da criatividade das nossas colegas, não me canso de realçar a qualidade surpreendente dos poemas escolhidos, assim como da sua interpretação simplesmente fabulosa.Seria injusto nesta minha pequena e modesta crónica, não ter umas palavras para o grupo coral de Faro, que nos deliciou com algumas das músicas do seu vasto reportório.O Hino da U.A.T.I., de Faro foi cantado por todos os que se encontravam no repleto auditório da Universidade.E por fim que dizer da nossa rapaziada ? Juntou-se é claro, com toda a naturalidade ao grupo músical, e da voz nossa poetisa Nazaré, surgiu mais um poema improvisado, como é do seu jeito,em agradecimento sincero à forma como tinhamos sido recebidos. Juntos cantámos, os Hinos das nossas Universidades,assim como alguns refreões de músicas sobejamente conhecidas.Bem, e para terminar, ou talvez começar, entramos numa bela sala, onde abundante respasto nos esperava, foi-nos oferececido um belo presente, entre eles um belo livro de poemas de Maria Gabriela de Sousa e Silva, com o título “O meu sonho é da cor do mar....” que marcaria a nossa visita. Aqui fica desde já a promessa de os publicarmos no nosso blog.O assalto aos acepipes foi um exito! E em fraterna companhia, lá se foram trocando opiniões e sugerindo novos encontros.Mais uma vez as aulas de Sociologia a cargo da Srª.Drª.Piedade nas duas Universidades, atingiram os seus objectivos, convivência e amizades criadas. A tudo isto, eu chamo:
SOCIOLOGIA DO QUOTIDIANO
Alberto David
Êxito – No âmbito das comemorações da semana internacional do teatro, o Clube do Avô impulsionado pela Câmara Municipal de Albufeira, apresentou-nos no seu auditório, no passado dia 29 a peça «O Voo das Gaivotas». Este espectáculo foi o culminar de 3 meses de trabalho, com apenas 2 ensaios semanais, proporcionando-nos um projecto teatral particularmente conseguido. Encenado pela brasileira Meire Gomes, com cenário e figurinos da sua autoria, é impossível não lhe reconhecermos o grande mérito de saber fazer realçar as capacidades interpretativas de um colectivo, dominado pelo feminino. Através das palavras, do movimento, da dança, do humor subtil, e até de um momento de fado, o desempenho foi muito positivo. Parabéns à Meire em 1º lugar, por esta excelente proposta, ao elenco que se empenhou, e por último à Câmara Municipal, pela boa aposta numa actividade, que resultou numa performance que se pretende que num futuro próximo vá apaixonar muitos mais.
Repleto – De pé, sentados, agachados, uns por cima dos outros, foi este o ambiente irrespirável da noite de dia 30 no Auditório Municipal, que nos presenteou com o espectáculo «Quatro Cantos», interpretado pelos fadistas Maria Armanda, Teresa Tapadas, José da Câmara, e António Pinto Basto. Uma quebra de tensão acabou por retirar mais cedo de cena Teresa Tapadas, mas no geral o sarau foi animado pela evocação dos grandes temas de fados mais antigos, protagonizados por Marceneiro, Amália, Hermínia Silva, António Mourão, e Carlos do Carmo entre outros. Além dos fados revisteiros de José Viana e Anita Guerreiro por exemplo, enaltecidos por um aparato tecnológico de luz de diversas cores, e um ecrã que à semelhança de karaoke aproximou o publico dos artistas, com aquelas estrofes mais populares, que todos sem excepção sempre gostamos de cantarolar, ao mesmo tempo que batemos o pé. No final, o Presidente botou discurso, e anunciou Dulce Pontes para o 10 de Junho. Vou já perfilar-me, e encostada, bem sentada, refastelada, a fazer o pino, ou de qualquer jeito, é como se já lá estivesse para me deliciar, e claro está vos relatar tudo!
Pesadelo – Se um elefante incomoda muita gente, ele incomoda muito mais. Neste clima de incertezas haverá quem gostasse de o ressuscitar? Ou quem lhe depositasse toda uma confiança perdida? Andará o povo anestesiado, e sem memória? Ou apenas ansioso por alguma nostalgia? Afinal, entre o sonho e as realizações, há sempre lugar para um certo saudosismo lusitano, que nos é tão característico. O que vale, é que tudo não passou dum concurso televisivo, onde num universo de 10 milhões, uma minoria activista se mobilizou, e votou de forma organizada contestatariamente. Nunca poderemos mudar o passado, mas podemos e devemos melhorar o futuro. Reflictamos, de uma vez por todas ajustemos contas com a História, mas não dramatizemos o que não é sustentável. Cá para mim quem ganhou foi a RTP com as chamadas de valor acrescentado!
Quinto poder – A inclusão dos blogs no nosso dia a dia veio certamente alterar-nos os hábitos, e a nossa forma de estar! Se por um lado nos exigem uma grande disciplina para os actualizarmos, por outro eles tornam-se na melhor forma de nos intrometermos em qualquer parte, no nosso próprio timing, como se de um novo estrondo se tratasse. Os blogs surgem-nos como uma nova ligação entre as experiências adquiridas, a troca de ideias, a escrita, e a imagem móvel. Polémicos, espontâneos, ousados, e caóticos até, resumem-se a todo um vaivém compulsivo de uma série de fragmentos, que se espalham pelo mundo fora no imediato. A sua leitura em diagonal, ou em zapping transfigura por completo o campo tradicional. E uma coisa é certa, os jornais de outrora já eram, porque com as novas disposições somos impelidos a outra dimensão, e a outra forma de comunicar, mais divertida, e com muito mais velocidade. A realidade é que esta capacidade de virtualizarmos o mundo nos leva aos blogs pessoais, com um interesse relativo, ou talvez não, ou a outros de carácter mais generalista, como é o nosso. Se tal como eu, sente este irresistível apelo de nos mostrar o seu outro lado, não se deixe remeter quinzenalmente a um mero «cantinho», na maior parte das vezes bastante patético até. Opte por o fazer aqui e agora, ou quando mais lhe apetecer, partilhando as suas opiniões em http://www.uatialbufeira.blogspot.com/ – o espaço transformado no prolongamento das suas conversas, cujas regras são ditadas pelo seu próprio bom senso, e sem reprovações de terceiros.
Teresa Nesler
Repleto – De pé, sentados, agachados, uns por cima dos outros, foi este o ambiente irrespirável da noite de dia 30 no Auditório Municipal, que nos presenteou com o espectáculo «Quatro Cantos», interpretado pelos fadistas Maria Armanda, Teresa Tapadas, José da Câmara, e António Pinto Basto. Uma quebra de tensão acabou por retirar mais cedo de cena Teresa Tapadas, mas no geral o sarau foi animado pela evocação dos grandes temas de fados mais antigos, protagonizados por Marceneiro, Amália, Hermínia Silva, António Mourão, e Carlos do Carmo entre outros. Além dos fados revisteiros de José Viana e Anita Guerreiro por exemplo, enaltecidos por um aparato tecnológico de luz de diversas cores, e um ecrã que à semelhança de karaoke aproximou o publico dos artistas, com aquelas estrofes mais populares, que todos sem excepção sempre gostamos de cantarolar, ao mesmo tempo que batemos o pé. No final, o Presidente botou discurso, e anunciou Dulce Pontes para o 10 de Junho. Vou já perfilar-me, e encostada, bem sentada, refastelada, a fazer o pino, ou de qualquer jeito, é como se já lá estivesse para me deliciar, e claro está vos relatar tudo!
Pesadelo – Se um elefante incomoda muita gente, ele incomoda muito mais. Neste clima de incertezas haverá quem gostasse de o ressuscitar? Ou quem lhe depositasse toda uma confiança perdida? Andará o povo anestesiado, e sem memória? Ou apenas ansioso por alguma nostalgia? Afinal, entre o sonho e as realizações, há sempre lugar para um certo saudosismo lusitano, que nos é tão característico. O que vale, é que tudo não passou dum concurso televisivo, onde num universo de 10 milhões, uma minoria activista se mobilizou, e votou de forma organizada contestatariamente. Nunca poderemos mudar o passado, mas podemos e devemos melhorar o futuro. Reflictamos, de uma vez por todas ajustemos contas com a História, mas não dramatizemos o que não é sustentável. Cá para mim quem ganhou foi a RTP com as chamadas de valor acrescentado!
Quinto poder – A inclusão dos blogs no nosso dia a dia veio certamente alterar-nos os hábitos, e a nossa forma de estar! Se por um lado nos exigem uma grande disciplina para os actualizarmos, por outro eles tornam-se na melhor forma de nos intrometermos em qualquer parte, no nosso próprio timing, como se de um novo estrondo se tratasse. Os blogs surgem-nos como uma nova ligação entre as experiências adquiridas, a troca de ideias, a escrita, e a imagem móvel. Polémicos, espontâneos, ousados, e caóticos até, resumem-se a todo um vaivém compulsivo de uma série de fragmentos, que se espalham pelo mundo fora no imediato. A sua leitura em diagonal, ou em zapping transfigura por completo o campo tradicional. E uma coisa é certa, os jornais de outrora já eram, porque com as novas disposições somos impelidos a outra dimensão, e a outra forma de comunicar, mais divertida, e com muito mais velocidade. A realidade é que esta capacidade de virtualizarmos o mundo nos leva aos blogs pessoais, com um interesse relativo, ou talvez não, ou a outros de carácter mais generalista, como é o nosso. Se tal como eu, sente este irresistível apelo de nos mostrar o seu outro lado, não se deixe remeter quinzenalmente a um mero «cantinho», na maior parte das vezes bastante patético até. Opte por o fazer aqui e agora, ou quando mais lhe apetecer, partilhando as suas opiniões em http://www.uatialbufeira.blogspot.com/ – o espaço transformado no prolongamento das suas conversas, cujas regras são ditadas pelo seu próprio bom senso, e sem reprovações de terceiros.
Teresa Nesler
Parabéns a Você
A Associação dos Amigos de Albufeira vem por este meio dar os Parabéns aos seus Associados, aniversariantes na primeira quinzena de Abril, a seguir indicados:
ANTÓNIO LOPES GONÇALVES
ALVES GONGO
JOSÉ DIAS VEIGUINHA
GRACINDA LIBÃNIA SILVA PACHECO
CRISTIANO VICENTE LÚCIO VIOLA
IDALÉCIA MARIA DO CARMO MARTINS
DR. CARLOS SILVA E SOUSA
MARIA DA GLÓRIA DORES RUFINO
ANTÓNIO LINO DE SOUSA RODRIGUES
ANIBAL DA CONCEIÇÃO CAETANO
JOSÉ HERMENEGILDO SAMORA LEOTE
Albufeira 03 Abril 2007
Associação doa Amigos de Albufeira
Pel’A Direcção
ALVES GONGO
JOSÉ DIAS VEIGUINHA
GRACINDA LIBÃNIA SILVA PACHECO
CRISTIANO VICENTE LÚCIO VIOLA
IDALÉCIA MARIA DO CARMO MARTINS
DR. CARLOS SILVA E SOUSA
MARIA DA GLÓRIA DORES RUFINO
ANTÓNIO LINO DE SOUSA RODRIGUES
ANIBAL DA CONCEIÇÃO CAETANO
JOSÉ HERMENEGILDO SAMORA LEOTE
Albufeira 03 Abril 2007
Associação doa Amigos de Albufeira
Pel’A Direcção
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