06 fevereiro, 2007

É sempre BOM rever a História da AAA

BREVE HISTÓRIA SOBRE O NASCIMENTO DA ASSOCIAÇÃO
Gerada ao longo de três ou quatro almoços normais combinados entre alguns Albufeirenses em época estival, nasce em 17 de Agosto de 1995 a A.A.A. - Associação dos Amigos de Albufeira, assente num projecto simples que pretende congregar vontades de todos aqueles que estejam de acordo com os seus estatutos basicamente com o espirito dos dois primeiros artigos.
A ideia de vir a constituir-se uma Associação ganha corpo e alento no decorrer do almoço de confraternização realizado em 1993; foi então encarregue de forjar um projecto de estatutos num pequeno núcleo de amigos, com o objectivo de o analisarem no ano seguinte.
De facto na confraternização de 1994 foi apresentado o projecto de estatutos num almoço que teve a participação de dezasseis amigos; os estatutos foram aprovados na generalidade fez-se a criação de uma comissão instaladora com o projecto de criar condições para a legalização da Associação em 1995, bem como a marcação do próximo almoço para 20 de Agosto deste ano que deverá ser alargado a muitos mais amigos.
Em 17 de Agosto último dez Albufeirenses dirigiram-se ao Notário e a Associação passou a existir legalmente; claro que muitas outras pequenas tarefas foram entretanto executadas com empenhamento e entusiasmo de alguns «Carolas».
Trés dias depois, na adega do Zé a Comissão Instaladora foi aberta a confraternização com quinze minutos para saudar os presentes e referir os objectivos da Associação teve voz na Rádio Solar e palavra no Jornal A Avezinha através da Comissão Instaladora que sublinhou alguns aspectos importantes que estão no horizonte da Associação tais como:
  • Reflectir sobre os valores que a nova geração têm vindo a acrescentar ao património cultural, material, artístico, social e histórico de Albufeira, com o propósito de o enriquecer, divulgar e proteger;
  • Analisar o passado nesta nossa terra não sentado de costas voltadas para o futuro mas sim de pé ajudando a construir um presente mais verdadeiro e um futuro mais sustentado em sãs motivações e objectivos que permitam que a vida tenha mais sentido;
  • Exercer acções dignas com inteligência e liberdade por forma a que se alcancem contributos positivos para recuperar as boas referências do passado e ligar o que entre os amigos de Albufeira no tempo foi ficando desligado das geradas pela sociedade que estamos construindo;
  • Pretender um desempenho da AAA, priviligiadamente de conteúdo humanizado e de honesta promoção da amizade entre os associados como força determinada para projectar a verdade de sermos amigos e amigos de Albufeira;
  • Tentar maior proximidade humana entre os associados, entre pessoas que todos os dias se vêem mas não se encontram, que se cumprimentam mas não se comunicam, que anseiam amizade mas não a cultivam, que se confrontam com o isolamento pessoal mas não sustentam a sã convivência;
  • Descobrir em cada dia a natureza em que estamos inseridos a cor a luz do do sol o vento e o movimento, a respiração o bater da vida e o engenho humano;
  • Aspirar sempre no plano moral a algo mais que aquilo que existe a qualquer coisa mais elevada, mais nobre. Mas ganhar consciência de que a vida de todos os dias exige terminada acção que quantas vezes não permite que confiemos só á moral tarefa de «combater» o mal confiemos também no amor na inteligência e na capacidade pragmática de intervir na sociedade.

Vinte de Agosto de 1995 deixou-nos uma bela tarde, quente naturalmente mas também humanamente; quantos de nós reavivámos a memória e descobrimos caras que comparámos com o registo efectuado há 20, 25 ou até 30 anos? Foi gratificante o encontro e a conveniência saudável; houve comunicação, contaram-se histórias recriou-se o passado com alegria e os «marafados moços» participaram com satisfação.

Dos presentes nesta última confraternização cerca de 80% fizeram a sua inscrição na Associação e pagaram a jóia.

A vida da Associação dos Amigos de Albufeira poderá ser uma experiência muito bonita de exercício critico, de participação, de ajuda, de alegria, de comunicação, de formação, de opinião, de amizade e capacidade de intervir na coisa pública de forma activa e individualmente desinteressada.

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